Claudionor Alves da SANTA ROSA
07/28/2015
O enorme número de antígenos alimentares, a presença de aditivos e contaminantes de natureza química ou bacteriológica está causando elevada frequência de reações adversas aos alimentos1.
07/28/2015
O enorme número de antígenos alimentares, a presença de aditivos e contaminantes de natureza química ou bacteriológica está causando elevada frequência de reações adversas aos alimentos1.
Na
presença de substância estranha ao organismo (antígenos), o organismo produz
proteínas de defesa, os anticorpos, conhecidos como
imunoglobulinas, com a função de protegê-lo. Com
a exposição a um determinado antígeno, as células atingidas secretam
substâncias denominadas de mediadores e servem
para ativar ou aumentar aspectos específicos da inflamação17.
A inflamação é um dos
mecanismos de defesa do organismo a uma resposta do tecido vascularizado a uma
agressão local, sejam bactérias ou fragmento dela, fungos, vírus, parte de um
organismo mais complexo como um parasita, necrose, neoplasia, mudanças de temperatura, produtos químicos e outras substâncias,
com envolvimento de células do conjuntivo, do sangue e do plasma, mas pode ela
própria ser uma doença ou às vezes ter efeitos clínicos indesejáveis 3,16,17.
A maioria das reações
aos alimentos é de natureza alérgica (asma, eczema, rinite e anafilaxia e
outras) e se deve a reações de hipersensibilidade a seus componentes3.
É uma resposta imunológica exagerada a estímulos
imunológicos, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno4.
As manifestações clínicas da alergia alimentar dependem do órgão afetado1.
A Incidência e prevalência da alergia alimentar
foram motivos de estudos por Altmann & Chiaramonte6, Bock
& Dorion7, Crespo et al. 8, Bricks1, Silva18,
IUATLD & ISAAC35 e outros. Estima-se que mais de 20% da população mundial
sofre de doenças alérgicas mediadas por IgE27.
As Doenças e sintomas
comumente associadas àsalérgicas são: asma31, rinite
alérgica33, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica35,
eczema atópico36,37,38, reação anafilática, urticária e angioedema, eritema, prurido periocular,
lacrimejamento, rinorréia, congestão nasal e, mais raramente, hiper-reatividade
brônquica17 e probabilidades de contrair doença degenerativa34.
Na anafilaxia generalizada, além dos
sintomas cutâneos, respiratórios e gastrointestinais, o paciente pode
apresentar hipotensão, colapso cardiovascular e disritmia cardíaca. Esse quadro
é mais comum em indivíduos asmáticos e que já apresentaram reações prévias ao
alimento39 e infecções persistentes, cuja exposição prolongada a
agentes com potencialtóxico, exógenos ou endógenos e auto-imunidades, os auto
antígenos, desencadeiam uma reação imunológica que se auto-perpetua, causando
lesão tecidual e inflamação crônica, que é a causa de dano tecidual de
determinadas doenças, como a artrite reumatóide, arteriosclerose e tuberculose 17.
Por diversas razões de ordem etiopatogênica e epidemiológica, tem-se
verificado, nos países desenvolvidos, um crescimento das incidências e
prevalências de asma, calculado entre 20 e 50% em cada década, ultrapassando
largamente, em alguns países, esta cifra, e, a nível mundial, pela morte
evitável de 100.000 indivíduos por ano31. A prevalência estimada de asma no Brasil (21%)
coloca-o em 8º lugar no ranking mundial30.
Nos Estados Unidos, a
cada ano 140 pessoas morrem por anafilaxia a alimentos ou a picadas de insetos,
e 4000 morrem por asma. Dados norte-americanos apontam para um custo total
anual de mais de 6 bilhões de dólares associados a asma naquele país18.
No Brasil,
aproximadamente 2000 pessoas morrem por asma a cada ano28. A mortalidade dobrou de 0.3 para 0.6/100.000 habitantes no período de
1970 para 199629. Um terço das mortes por asma notificadas
ocorreu entre crianças com menos de 15 anos e mais da metade das mortes foram
notificadas no grupo etário maior que 55 anos30.
Conforme a Organização Mundial da
Saúde (OMS), a asma atinge cerca de 150 milhões de pessoas no mundo e, entorno
de 50% dos adultos e, pelo menos 80% das crianças, são alérgicas, o que causa
uma enorme pressão sobre os recursos de saúde em muitos países, por ser uma das
principais causas de internações por doenças crônicas em crianças no mundo
ocidental27.
Os alimentos transgênicos e a resposta imunológica
Desde 1970, tornou-se
possível modificar as informações genéticas de organismos vivos, por
transferência de uma ou mais partes do gene, de DNA diretamente entre si. Essas
transferências tornaram-se uma ferramenta em pesquisa biológica e já são a base
de um considerável número de aplicações comerciais em droga e desenvolvimento
de alimentos que envolvem a transferência de genes a partir de outras espécies
de plantas, ou a partir de um organismo completamente diferente, tal como uma
bactéria ou vírus2.
Os estudos realizados
para análise dos efeitos em seres humanos e animais em relação ao consumo dos
alimentos geneticamente modificados não contemplam vários experimentos de
biossíntese21,22, de tecnologia recombinante21 e pós-translacionais15,19,20.
Somente a biossíntese de moléculas pode ser tóxica, alergênica ou mesmo
carcinogênica21.
Estudos
apresentados por Prescott et al. mostram que ervilhas Geneticamente Modificadas
(GM) tem o potencial de resposta imunitária em ratos, com produção de
anticorpos para a proteína, reações alérgicas, reação do tipo asmática com
estreitamento e inflamação das vias aéreas e inflamação dos pulmões com a
secreção excessiva de muco e à modificação pós-translacional15,
tendo como consequência a suspensão da comercialização das ervilha GM13. Com esses dados percebe-se que o alimento GM não é uma
opção segura, dada a atual falta de compreensão das consequências21.
Em essência, as
culturas GM alergênicas e com potencial imunogênico de culturas GM atualmente
aprovados não são conhecidos13.
Nos EUA, onde, depois
de dez anos de comercialização de transgênicos, ainda não existe uma vigilância
pós-mercado para reações alérgicas13 o que coloca em risco indivíduos
pré-dispostos geneticamente, hipersensíveis ou mesmo desencadear em outros que
não fazem parte do grupo tradicional de risco.
Portanto, alimentos
GM não oferecem segurança alimentar sustentável à população, dada à
inexistência de estudos voltados à
prevenção, proteção e minimização de riscos inerentes ao consumo dos produtos GM,
visando preservação da saúde pública e conservação do meio ambiente,
uma vez em que as implicações que a tecnologia transgênica em termos de
biossegurança não é atualmente conhecida, pois, tanto o setor privado como o
poder público não monitoram e/ou avaliamo uso e pós-uso dos produtos
geneticamente modificados13.
Os
riscos e benefícios associados com tecnologias GM são difíceis de quantificar,
uma vez que, os recursos para pesquisa diminui no setor público e estes são
realizados pelo setor privado, cujos interesses são econômicos11 e
poucas pesquisas independentes foram realizadas para estabelecer a sua
segurança em longo prazo. O sistema de aprovações de novos alimentos GM na
Europa está centralizado nos argumentos e pesquisas apresentadas pelas próprias
empresas de biotecnologia que estão tentando obter a aprovação para os seus
produtos13.
Como não são identificados
os tipos de alérgenos em resposta imunológica nos pacientes, as indústrias,
convencionais ou transgênicas, ficam ilesas de possíveis sanções processuais
por danos causados aseus consumidores.
Portanto, o uso e
consumo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) é inseguro para as
tecnologias atuais e, como cada organismo reage de uma forma diferente de
outro, afirmar que uma substância estranha ao organismo jamais causará adversidade
em seu consumo, é sacrificar a população em prol defins econômicos ou trata-se somente
de “pesquisas simplistas” sem valor científico.
Dessa forma, pode-se
concluir que as tecnologias atuais ainda não possuem capacidade de monitorar e
avaliar possíveis riscos e impactos na saúde pública na utilização dos OGM.
Porém, até que isso
não ocorra, pelo princípio da precaução, para preservação da saúde pública, não
deve haver novas aprovações de culturas e alimentos GM e, existentes
aprovações, devem ser suspensas.
Países pobres
precisam desenvolver e absorver tecnologias sustentáveis que venham aumentar
suas lavouras de modo seguro, tanto na saúde pública como ambiental. É
necessário que invistam em tecnologias sustentáveis ou firmem cooperação
tecnológica com outros países que possuam essas tecnologias.
Somente na Austrália
no ano de 2008, os australianos desperdiçaram nada mais nada menos do que 5.3
bilhões de dólares ou 3 milhões de toneladas de alimentos40. Portanto,
um amplo planejamento na produção de alimentos com diminuição dos desperdícios
em todo o mundo, seria uma ótima alternativas, não somente para os países em
desenvolvimento, como para todo o planeta, sem aumento de produção e de área
agricultável, o que daria um ganho valoroso à saúde da população.
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